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Monampe apoia reinvidicação por continuidade imediata do Pronampe

O Instituto Monampe teve representação importante na plenária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, realizada no Auditório Celso Furtado, no Ministério do Planejamento, em Brasília, no dia 28 de junho. A representação do Monampe foi liderada por seu presidente, Diniz Neto; Artistides Mossambani, empresário e líder empresarial do Paraná; Hélio Rodrigues de Almeida, presidente da Fempeg (Goiás), a frente de uma caravana de lideranças e dirigentes de entiades de microempresas do estado de Goiás.

Na reunião, o presidente da Conampe, Ercílio Santinoni, defendeu que os recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) sejam mantidos para garantir a continuidade do Pronampe, o programa de crédito para as micro e pequenas empresas. A defesa, feita na reunião plenária do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas, em Brasília, na presença de representes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e de mais de 60 entidades organizadas representantes de empresas e atividades de diversos setores, veio acompanhada de um alerta: “Não adianta pagar dívidas de pessoas físicas a custa da perda de muitos empregos”, afirmou Santinoni.

O Ministério da Fazenda anunciou o programa “Desenrola”, com objetivo de renegociar dívidas e “limpar o nome”, de forma imediata, de 1,5 milhão de pessoas que ganham até 2 salários mínimos e tem dívidas de até R$ 5 mil. O programa terá a garantir de recursos do FGO, estimados em R$ 10 bilhões. O “Desenrola” é importante, mas a retirada da garantia do FGO do Pronampe paralisa o acesso dos pequenos negócios ao crédito. Sem crédito, as micro e pequenas empresas ficam ameçadas, em momento no qual o crédito é fundamental.

De forma clara e alertando para os riscos de aumento significativo do desemprego, a Conampe pede que o governo encontre meios para manter o Pronampe e empregos. A proposta tem o apoio do Monampe de muitas entidades representativas participantes do Fórum Permanente.

Alerta ao Congresso Nacional – Ercílio Santinoni, acompanhado do presidente do Monampe, Diniz Neto, também levou a preocupação da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas ao deputado federal Helder Salomão (PT/ES), que está assumindo a presidência da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, no Congresso Nacional.

O parlamentar tem uma história de luta e apoio aos pequenos negócios, desde que foi prefeito em Cariacica, no Espírito Santo, e durante os mandados como deputado federal, desde 2015.

O risco da paralisação das operações do Pronampe e os efeitos da queda na oferta de crédito especial para as microempresas é claro e merece a mobilização dos deputados e senadores, ação que a Conampe e o Monampe confiam que ocorrerá.

Helio
Helio Rodrigues de Almeida falou representando o Monampe

Plenária do Fórum Permanente – A plenária foi coordenada por Joaquim Donizeti de Almeida, diretor do Departamento de Ambiente de Negócios, Microempresas, EPPs e Empreendedorismo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ao lado da diretora do Departamento de Artesanato e MEI, Raissa Rossiter, e Frederico Silva, do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), representando a diretora Amanda Couto. Também participou da mesa, ao lado do presidente da Conampe, o presidente da Comicro, José Tarcísio da Silva.

No evento, que teve a participação presencial de mais de 60 pessoas e 78 online, representando mais de 50 entidades integrantes do Fórum Permanente, Joaquim Donizeti abiu o evento fazendo um resumo das atividades do Fórum e seus encaminhamentos.

Após a participação da mesa, aconteceram várias intervenções.

Hélio Rodrigues de Almeida falou em nome do Monampe.

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E-mail: imprensa@monampe.com.br

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MEIs e pequenas empresas já podem aderir ao Pronampe. Saiba como pedir o empréstimo

A partir desta quinta-feira (30), micro e pequenas empresas já podem obter a linha de crédito do Pronampe, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O texto é do portal G1.

O programa, criado em maio de 2020 para ajudar empresários durante a pandemia, se tornou permanente em junho de 2021. Agora, ele foi adaptado e, entre as principais mudanças, incluiu Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de médio porte.

No final de maio, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, um projeto de lei para alterar algumas regras do programa. (Veja abaixo quais foram as principais mudanças)

COMO PEDIR O EMPRÉSTIMO

O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, e clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”.

Para obter o empréstimo, os empresários precisam compartilhar com a instituição financeira de sua preferência os dados de faturamento de suas empresas.

Assim que realizado o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco.

Se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema.

portaria RFB nº 191, publicada nesta quinta-feira (30), estabelece as regras sobre os dados que serão compartilhados.

ENTENDA COMO O PROGRAMA FUNCIONA:

O QUE É O PRONAMPE?

O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. Ele foi criado para ajudar empresários a enfrentar a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.

QUAIS AS MUDANÇAS COM AS NOVAS REGRAS?

  • Agora, MEIs podem participar do programa e ter acesso a esse crédito. Antes, esse grupo de empresários não era contemplado;
  • Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões também passam a poder participar do Pronampe. Anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento;
  • O projeto prevê a concessão de crédito garantida pelo FGO até o fim de 2024, a lei atual só previa até o fim de 2021;
  • Empresas contempladas com empréstimos do programa podem demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores;
  • Os agentes financeiros do Pronampe não têm mais a exigência de apresentar certidões de regularidade fiscal, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que poderiam restringir o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC).


QUEM PODE TER ACESSO AO EMPRÉSTIMO?

  • Microempreendedores Individuais (MEIs);
  • Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano;
  • Pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões;
  • Empresas de médio porte com faturamento até R$ 300 milhões.

QUANTO JÁ FOI DISPONIBILIZADO PELO PROGRAMA?

Em 2020, o programa concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos para cerca de 517 mil empreendedores. Em 2021, o montante chegou a R$ 24,9 bilhões para quase 334 mil empresas. Agora, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios até 2024.

QUAIS SÃO AS REGRAS?

  • A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019;
  • Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal;
  • Cada empréstimo tem a garantia, pela União, de até 85% dos recursos. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito;
  • A empresa que optar pelo financiamento precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito.


COMO É FEITO O PAGAMENTO?

O valor poderá ser dividido em até 48 parcelas. A taxa de juros anual máxima será igual à taxa Selic (atualmente em 12,75% ao ano), acrescida de 6%. Em 2020, esse acréscimo era de até 1,25%.

O prazo para começar a pagar o empréstimo aumentou para 11 meses. Nas rodadas de 2020, o programa tinha prazo de carência de oito meses.

PARA QUE TIPO DE OPERAÇÃO O CRÉDITO PODE SER USADO?

O dinheiro pode ser usado para investimentos, como adquirir equipamentos ou realizar reformas, e para despesas operacionais, como salário dos funcionários, pagamento de contas e compra de mercadorias.

É proibido o uso dos recursos para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.

QUAIS AS VANTAGENS DO PRONAMPE?

O programa é uma oportunidade de oferecer crédito para pequenos empreendedores que não tenham histórico ou nenhuma garantia a oferecer para o banco, na medida em que ele avaliza o pequeno negócio, de acordo com Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Texto: G1
Foto capa: Geraldo Bubniak/AEN

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Caixa e Banco do Brasil estão emprestando pelo Pronampe

A notícia é importante: a Caixa e o Banco do Brasil voltaram a realizar operações de crédito pelo Pronampe. Os empresários interessados devem buscar as agências para obterem as informações necessárias e encaminharem os seus pedidos.

Muito importantes as informações de receita bruta, pois é esse valor que determina quais empresas possuem direito ao Pronampe, e qual valor máximo que pode ser concedido.

A Conampe, Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais noticiou, nos seu site, detalhes sobre essas operações da Caixa e do Banco do Brasil.

O Monampe espera que mais micro e pequenas empresas tenham acesso ao crédito pelo Pronampe, nessa nova fase do programa

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Presidente sanciona lei que torna Pronampe permanente

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (2 de junho) a lei que torna permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O anúncio foi feito em vídeo publicado por Bolsonaro nas redes sociais, em que ele aparece acompanhado de ministros e do senador Jorginho Mello (PL-SC), autor do projeto.

“Estou agora sancionando a nova lei do Pronampe, que vista atender as pequenas empresas e o microempresário, de forma permanente”, declarou Bolsonaro.

O Pronampe foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19, mas foi encerrado no fim do ano. Para restabelecer a iniciativa, o Congresso Nacional aprovou um novo projeto de lei que teve tramitação concluída no Senado no dia 11 de maio e aguardava apenas a sanção presidencial para entrar em vigor.

Ao longo do ano passado, o Pronampe disponibilizou mais de R$ 37 bilhões em financiamentos para quase 520 mil micro e pequenos empreendedores. As empresas beneficiadas assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam usar os recursos para financiar a atividade empresarial, como investimentos e capital de giro para despesas operacionais.

Na nova fase, o governo disponibilizou crédito de R$ 5 bilhões, mas a expectativa é que os bancos que vão operacionalizar os financiamentos possam alavancar os recursos disponíveis para cerca de R$ 25 bilhões, disse o senador Jorginho Mello (PL-SC). Ainda de acordo com o parlamentar, pelo menos 20% desse recurso será destinado a empreendedores da área de eventos, por causa dos prejuízos causados pela paralisação dessas atividades durante a pandemia.

“O micro e o pequeno empresário no Brasil representam 98% de todas as empresas e nunca tiveram uma linha de crédito com essa abrangência, [com] fundo garantidor, carência, juro decente e possibilidade de melhorar o seu negócio”, afirmou o senador no vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro.

Os novos empréstimos feitos pelo Pronampe, considerados a partir de janeiro de 2021, poderão ter custo máximo de 6% ao ano, mais taxa Selic (3,5% ao.ano). As instituições bancárias participantes do programa operarão com recursos próprios e poderão contar com garantia a ser prestada pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil. Esse fundo servirá como garantia para até 100% do valor das operações, desde que todos os empréstimos feitos pelo instituição não tenham taxa de inadimplência maior que 85%.

A linha de crédito concedida pelo Pronampe corresponderá a até 30% da receita bruta anual calculada com base no exercício anterior ao da contratação, salvo no caso de empresas que tenham menos de um ano de funcionamento. Nesse caso, o limite do empréstimo corresponderá a até 50% de seu capital social ou a até 30% de 12 vezes a média da receita bruta mensal apurada desde o início de suas atividades, valendo a opção mais vantajosa para o pequeno empresário.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou do anúncio da sanção do Pronampe permanente, o programa democratiza o acesso ao crédito no país. “Pela primeira vez nessa recuperação, 48% da expansão de crédito foram para o pequeno e o médio”, afirmou o ministro.

O presidente do Monampe, Diniz Neto, lembra que em conjunto com Ercílio Santinoni, presidente da Conampe, a Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas, o instituto e a confederação foram as primeiras organizações nacionais a defenderem, desde o ano passado, que o Pronampe fosse transformado em programa permanente. Para Diniz, este é um avanço muito importante para os pequenos negócios.

Fonte: Agência Brasil